Do UOL — Em meio a atrasos na entrega de imunizantes e no recebimento de insumo para produção, o Brasil voltou a registrar, após dois meses, dias em que houve um número maior de aplicação de segunda dose de vacina contra a covid-19 do que de primeira.
Esse é um dado que pode mostrar a dificuldade que o país tem para avançar no programa de vacinação na pandemia. A segunda dose complementa o esquema vacinal iniciado — ou seja, de pessoas que já começaram o processo de imunização. Já a primeira dose representa a chegada da vacina a pessoas que ainda estavam desprotegidas em relação ao novo coronavírus.
“Quanto mais primeira dose a gente estiver incluindo, mais o programa está avançando”, diz Renato Kfouri, diretor da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações).
Coordenadora do programa de imunização contra a covid-19 no estado de São Paulo, Regiane de Paula ressalta a necessidade da chegada de mais doses de mais imunizantes para que mais pessoas possam receber a proteção contra o novo coronavírus. “Sem vacina, eu não posso abrir novas frentes de D1 [primeira dose]. Tenho que ser mais conservadora. Quando o correto seria, neste momento, eu estar avançando.”







