Por Ricardo Antunes
Semana começou quente em Brasília. O ministro do STF, Luís Roberto Barroso quebrou o sigilo de Michel Temer, no período entre 1º de janeiro de 2013 e 30 de junho de 2017, no inquérito que investiga o Decreto dos Portos. É a primeira vez que um presidente brasileiro no exercício do mandato tem o sigilo bancário quebrado por ordem judicial. A assessoria do presidente informou que já pediu tudo ao Banco Central e pretende se antecipar a decisão e divulgar tudo para a imprensa.
O ministro do STF ordenou também o levantamento dos sigilos de João Baptista Lima Filho (o coronel Lima), José Yunes, Rodrigo Rocha Loures (o homem da mala), Antônio Celso Grecco e Ricardo Mesquita –os últimos dois são dono e executivo da Rodrimar, empresa que teria sido favorecida pelo decreto.
Por outro lado, o MPF pediu a justiça a rejeição de recurso de Lula e sua imediata prisão. O parecer foi emitido em ação penal na qual o ex-presidente petista foi condenado a doze anos e um mês de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro. Nessa terça (06) o STJ julga em plenário a solicitação de habeas corpus na apelação da defesa do ex-presidente.







