Da Redação do Blog – Promovido pela Carvalheira, o Réveillon Amoreque começou ontem (26) e vai até o dia primeiro, por isso moradores da praia de Maracaípe voltam a ligar o sinal de alerta. A comunidade cobra fiscalização rigorosa para evitar a repetição de problemas registrados na edição passada do evento.
Segundo relatos de moradores, no ano anterior as festas seguiram até por volta das 8h da manhã, apesar de a legislação municipal permitir som apenas até as 2h. O resultado teria sido uma maratona de dias sem descanso, com falta de sossego e privação de sono para quem vive na região.
Além do barulho, a população afirma que o evento agravou problemas estruturais antigos. Falta de água, quedas frequentes de energia e sobrecarga dos serviços públicos são citados como consequências de uma festa que, segundo os moradores, a cidade não tem estrutura para suportar.
As preocupações também se estendem à área ambiental e à ordem pública. Vídeos que circularam nas redes sociais no último Réveillon mostram carros trafegando na faixa de areia e foliões alcoolizados em áreas de restinga, que são de preservação ambiental. As imagens levantaram dúvidas sobre a atuação da fiscalização e o cumprimento das normas ambientais.
A reportagem procurou a Carvalheira para saber quais serão os horários de funcionamento neste ano, mas não houve resposta até o fechamento desta matéria.
Embora os organizadores defendam a movimentação da economia local, moradores questionam se os ganhos financeiros compensam os impactos sociais, ambientais e a perda de qualidade de vida.








