Do Metrópoles – O processo que pode expulsar e cancelar a filiação do deputado federal Luciano Bivar da presidência do União Brasil vai prosseguir. Deputados, senadores, ministros e governadores do partido se reuniram na sede nacional nesta quarta-feira (13/3) e votaram. O placar pelo prosseguimento do processo ficou com 17 votos favoráveis, nenhum contra e 15 abstenções.
De acordo com o rito processual previsto pelo estatuto do União Brasil, Bivar terá 72 horas a partir do recebimento da representação para se manifestar, antes de ser proferida a decisão cautelar do partido. Em seguida, a executiva do partido vota se concorda ou não com o pedido, Bivar tem um novo prazo de cinco dias para defesa. A decisão final sai em até 60 dias.
Ao chegar à sede do União em Brasília, o senador Efraim Filho (PB) explicou que a reunião serviria para “analisar o cenário e avaliar as provas que porventura sejam trazidas ao processo”, para analisa a “grave conduta” e “qual a penalidade pode ser imposta”.

Os membros da sigla deliberam sobre uma representação que pede o afastamento cautelar de Bivar, com “expulsão e cancelamento de filiação contra o presidente do partido”. O documento inclui ameaças de morte feitas por Bivar ao presidente eleito do União, Antonio de Rueda e familiares, e “indícios de motivação política criminosa nos incêndios que destruíram as casas” de Rueda e sua irmã, a tesoureira do União Brasil Maria Emília Rueda.
O encontro reuniu cerca de 50 membros do partido, como ACM Neto, Antonio de Rueda, os governadores Ronaldo Caiado (Goiás), Mauro Mendes (Mato Grosso) e Wilson Lima (Amazonas). Os ministros Juscelino Filho (Comunicações) e Celso Sabino (Turismo) também estavam presente.









