Da Crusoé — A militância mais radical alinhada ao Planalto não gostou nada do passo atrás dado por Jair Bolsonaro (foto) nos ataques ao Supremo Tribunal Federal. O bolsonarismo “raiz” condenou, nas redes sociais, a declaração à nação brasileira em que o presidente da República deixa de lado a retórica golpista e diz ter se deixado “levar pelo calor do momento” nos atos do Sete de Setembro, em que manifestantes pediram a destituição de ministros e o fechamento do Congresso.
Assinado por Bolsonaro, o texto, dividido em 10 parágrafos, foi redigido pelo ex-presidente Michel Temer, que esteve em reunião com o chefe do Planalto nesta quinta-feira, 9, em Brasília.
Dono do canal Terça Livre, Allan dos Santos afirmou que a nota produzida pelo emedebista mostra “que o povo não deve exercer seu poder diretamente“. “Não votei no Temer“, reclamou o blogueiro, investigado nos inquéritos que miram a difusão de notícias falsas e a organização de atos antidemocráticos.

O pastor Silas Malafaia declarou que seguirá “aliado” do presidente, mas não “alienado” e disse ter convicções “inegociáveis“. “Bolsonaro pode colocar a nota que quiser , Alexandre de Moraes continua a ser um ditador da toga que rasgou a constituição e prendeu gente inocente”.
O comentarista Paulo Figueiredo afirmou estar “perplexo“. “Se o povo quisesse o Temer presidente, tinha votado no Meirelles, não? Teve 1,20% dos votos“.
Rodrigo Constantino engrossou o coro de críticas. Para o comentarista, Bolsonaro “sucumbiu ao sistema“. “Depois da demonstração de força do povo, o presidente demonstra fraqueza. Situação bem complicada para os patriotas. Bolsonaro pode ter assinado sua derrota hoje“, escreveu.
Dona do canal Te Atualizei, a youtuber Bárbara Zambaldi lamentou. “O sistema venceu“, anotou. O influenciador Leandro Ruschel questionou “quais foram os termos do acordo“.







