Da Redação do Blog — Em uma cerimônia bastante prestigiada, o presidente da República, Jair Bolsonaro, deu posse ao deputado federal João Roma (Republicanos-BA), como ministro da Cidadania. Ele assume, a partir desta quarta-feira (24), a pasta que era comandada por Onyx Lorenzoni (DEM-RS), que vai para a Secretaria-Geral da Presidência da República. As nomeações já tinham sido publicadas na edição extra do Diário Oficial da União no último dia 12.
Roma será o responsável pela gestão dos programas sociais Bolsa Família e auxílio emergencial, que têm orçamento para 2021 estimado em R$ 30 bilhões, cada. Ele é deputado federal de primeiro mandato e ex-braço direito do prefeito de Salvador (BA), ACM Neto.
Por causa da crise no DEM causada pela eleição para a presidência da Câmara, ACM Neto apelou para que Roma não aceitasse a indicação, o que não surtiu efeito.

A indicação de Roma fez parte de um acordo do Republicanos com o Palácio do Planalto, em troca do apoio do partido à eleição de Arthur Lira (Progressistas-AL) para o comando da Câmara.
Já a Secretaria-Geral, que agora será comandada por Onyx, tem como principal missão a supervisão e a execução das atividades administrativas da Presidência da República. É por ela, através da sua Subchefia para Assuntos Jurídicos (SAJ), que passam todos os decretos, portarias, normais, projetos de lei e propostas de emenda à Constituição para análise jurídica antes da publicação. A Secretaria-Geral era comandada por Jorge Oliveira, que virou ministro do Tribunal de Contas da União (TCU).
Estiveram presentes na cerimônia, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP); o ex-presidente do Senado Davi Alcolumbre; a primeira-dama, Michele Bolsonaro; o vice-presidente Hamilton Mourão; o ministro chefe da Casa Civil, Walter Braga Netto; o ministro da Economia, Paulo Guedes; além de 50 prefeitos da Bahia.
No seu discurso, João Roma citou os ex-Governadores pernambucanos Marco Maciel, Joaquim Francisco, Gustavo Krause e Antônio Carlos Magalhães (Bahia).