Da Redação do Blog com informações de O Globo
O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), foi convencido a chamar para o Ministério da Educação Mozart Neves Ramos, diretor do Instituto Ayrton Senna, mas a indicação gerou polêmica e poderá ser revista nas próximas horas. Bolsonaro ficou irritado com o vazamento de sua escolha antes de uma divulgação. A primeira informação sobre o convite a Mozart foi do nosso site. Veja o que diz reportagem de O Globo postada há pouco.
No começo da noite, o presidente eleito se manifestou no Twitter sobre o assunto. “Informo que até o presente momento não existe nome definido para dirigir o Ministério da Educação”, escreveu na rede social. Antes, seu filho, o vereador Carlos, também havia republicado uma mensagem classificando a indicação de Mozart como “fake news.”
Após o nome circular na manhã desta quarta-feira, a bancada evangélica se queixou ao gabinete de transição e deixou claro que a escolha desagradaria os religiosos, que esperam alguém afinado com a pauta do Escola sem Partido.
— Nós, a bancada evangélica, somos totalmente contra o nome dele e já externamos isso hoje. Vamos interpretar a escolha do nome dele como uma afronta. Para nós, o futuro governo pode errar no que quiser, menos no Ministério da Educação — afirmou Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ) ao GLOBO.
Para o deputado Takayama (PSC-PR), líder da bancada evangélica, Mozart “não seria a pessoa ideal para assumir, não preenche nosso perfil”. Ele diz não acreditar que a indicação tenha partido de Bolsonaro.
— Nós acordamos que não usaríamos a bancada como moeda de troca, apenas queremos nos proteger de leis e assuntos que possam prejudicar o crescimento da igreja. Ainda assim, não podemos permitir pessoas com ideais contrários aos nossos — disse o deputado.






