Por Veja — Os dois candidatos apoiados pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) para os governos estaduais de São Paulo e do Rio de Janeiro têm o que comemorar, segundo as pesquisas divulgadas pelo Ipec (ex-Ibope) nesta terça-feira, 30: ambos cresceram fora da margem de erro e abriram vantagem sobre os seus principais adversários.
Em São Paulo, o ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos), que vinha empatado tecnicamente com o governador Rodrigo Garcia (PSDB), abriu vantagem: ele tem agora 17% das intenções de voto contra 10% do tucano.
No levantamento anterior do mesmo instituto, divulgado em 15 de agosto, o ex-ministro tinha 12% contra 9% do atual governador, o que configurava empate dentro da margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos.
Os dois disputam um lugar no segundo turno para enfrentar o por ora líder da corrida, o ex-prefeito paulistano Fernando Haddad (PT), que oscilou positivamente de 29% para 32% entre um levantamento e outro do Ipec.
Rio de Janeiro No Rio, o governador Cláudio Castro (PL), apoiado pelo presidente, também conseguiu se desgarrar do deputado Marcelo Freixo (PSB), que é apoiado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – ele tem 26% contra 19% do adversário.
No levantamento anterior, eles estavam empatados dentro da margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos: o governador tinha 21% contra 17% do socialista.
Eleição presidencial Para a campanha de Bolsonaro, o bom desempenho de seus candidatos no primeiro e no terceiro maiores colégios eleitorais do país é uma ótima notícia, porque são palanques fundamentais.
Os dois estados, somados, concentram 30,5% do eleitorado nacional, ou seja, quase um terço dos votantes do país. Se não bastasse, a sorte também sorri para Bolsonaro em Minas Gerais, segundo maior colégio eleitoral do país, onde, de acordo com o mesmo Ipec, o governador Romeu Zema (Novo) lidera com 44% contra 24% do ex-prefeito Alexandre Kalil (PSD), que é apoiado por Lula.
Embora Zema apoie Felipe d´Avila (Novo) para a Presidência da República no primeiro turno, há uma proximidade entre o seu eleitor e o de Bolsonaro, o que pode resultar num apoio mútuo em um eventual segundo turno no estado, que tem 10,4% dos eleitores do país.







