Da Redação – Com o fim do julgamento realizado na manhã desta quarta-feira (08), o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) decidiu pela diminuição da pena aplicada a Sarí Gaspar Corte Real, pela morte de Miguel Otávio Santana da Silva. Durante julgamento de recursos de apelação no processo, a pena foi reduzida para 7 anos em regime fechado pelo crime de abandono de incapaz com resultado morte. Na decisão anterior, a corte tinha determinado pena de 8 anos e 6 meses de prisão.
Os advogados que representam a família de Miguel pediram aumento da pena. Já a defesa da ex-primeira-dama de Tamandaré, no Litoral Sul, quer anular a condenação de Sarí por abandono de incapaz com resultado morte, sob o argumento de que não houve crime. Desde a sentença, em maio de 2022, ela responde ao processo em liberdade.
A sessão teve início às 9h30 na sede do TJPE, no bairro de Santo Antônio, na área central do Recife. Mirtes Renata, mãe de Miguel, acompanhou o julgamento junto com a avó do menino, Marta Maria, e da advogada Maria Clara D’Ávila.
Sarí Corte Real não compareceu e foi representada pelo advogado, Pedro Avelino. O defensor dela não deu entrevista até a última atualização desta reportagem.
A decisão
O primeiro a votar foi o desembargador Cláudio Jean Nogueira Virgínio, que optou pela permanência da pena de 8 anos e meio para Sarí. Em seguida, a desembargadora Dayse Andrade votou pela redução da pena para 6 anos em regime semiaberto. O último voto foi do desembargador Eudes França, que optou que a pena fosse reduzida para 7 anos de prisão em regime inicialmente fechado. Ao final, o relator do processo acompanhou o voto de Eudes França, fixando a pena menor.
No dia 02 de junho de 2020, Miguel Otávio caiu do Edifício Píer Maurício de Nassau após a mãe dele descer para passear com o cachorro da família Corte Real e deixar o filho aos cuidados da então patroa. Sarí permitiu que o menino entrasse no elevador e circulasse sozinho no condomínio para procurar Mirtes.
Com informações do G1.









