Por Ricardo Antunes
“Pelo TSE é difícil, porque existem os recursos no próprio TSE e, depois, no Supremo, além de recursos contra a própria decisão do Supremo”, me disse, agora, um ex-ministro do STF com quem conversei sobre o terremoto que caiu na capital do poder. Ele me apresentou as razões do ponto de vista jurídico. “Não é possível forçá-lo a renunciar. É ato estritamente pessoal. Não há crime de responsabilidade e, por crime comum, fica no cargo, deve ser investigado, mas só pode ser processado ao final do mandato.”
Do ponto de vista político, claro, é outro jogo completo eu.Resumindo. Temer sairá mais depressa se perder o apoio do Congresso Nacional e dos partidos da base aliada. Ele ainda não pensa em renunciar ao cargo, garante fontes do Palácio do Planalto.







