Com informações da Assessoria de Imprensa — Em agenda interna nesta quinta-feira (29), o candidato a prefeito do partido Novo, Charbel Maroun, discutiu com sua equipe propostas para estímulo ao empreendedorismo no Recife.
“Quem gera emprego e renda é a iniciativa privada. Temos várias diretrizes para estimular a economia, como a Lei da Liberdade Econômica, que foi sancionada pelo presidente da República e já colocada em prática em Minas Gerais por Romeu Zema, do Novo. A prefeitura do Recife se nega facilitar a vida do empreendedor e João Campos não tem compromisso com os trabalhadores, já que isso poderia gerar muito mais empregos”, disse Charbel.
Entre as propostas de Charbel, estão a dispensa de licenças e alvarás para atividades de baixo impacto, declaração vinculativa e aprovação tácita para as demais atividades, redução de impostos, igualar a alíquota de IPTU de imóveis residenciais e não residenciais e a redução da taxa de lixo com a implantação de usina que transforma lixo em energia.
“Serei o prefeito dos empreendedores. Se eleito, empresário não será multado nem na primeira e nem na segunda vistoria. A prefeitura terá como foco ajudar os empreendedores e não punir. A multa, se for o caso, apenas será aplicada a partir da terceira vistoria. Nós vamos premiar os empreendedores que crescem, e não diminuir, criando mais barreiras, como acontece atualmente. Temos que buscar iniciativas que deram certo com base em evidências em outros locais e aplicar aqui no município. Retirar tudo aquilo que não serve, revogar norma inúteis e dar continuidade as coisas que renderam resultados positivos, gerando mais empregos”, acrescentou o candidato.
Decisão do TRE

O candidato Charbel Maroun ainda disse que a decisão do Tribunal Regional Eleitoral que proibiu atos de campanha de rua em Pernambuco deveria ter sido tomada em diálogo com os candidatos.
“A decisão não foi clara. O Tribunal diz que acabou com a campanha de rua, mas ao mesmo tempo não ficou claro se panfletagem pode ser feita, se uma caminhada com até quatro pessoas é permitida, se eventos fechados que reúnam 20 pessoas está autorizado… Esse decreto veio em um momento difícil, no meio da campanha. Isso deveria ter sido pensado antes e trabalhado junto com os candidatos. Não pode simplesmente fechar sem nem ouvir quem está na campanha do dia a dia, nem mesmo para tirar dúvidas de como aplicar esse decreto. Ficou obscuro”, disse Charbel.
“O que vai acontecer é o seguinte: quem quiser cumprir à risca vai ficar basicamente sem fazer campanha na rua. Alguns vão arriscar, pode dar certo e vai tratar de forma desigual os candidatos. Vamos ter que aprender com erros e acertos, já que faltam duas semanas para as eleições”, afirmou o candidato.