Da Redação do Blog — Além do Chefe da Defesa Civil do Recife, o que ocupa o mesmo cargo em Olinda, também é acusado de desviar verbas para vítimas de enchentes. Os coronéis Cássio Queiroz de Santana e Carlos Alberto D´Albuquerque Maranhão Filho, inclusive, já trabalharam juntos há mais de uma década e são réus na Justiça Federal, por causa da Operação Torrentes – que investigou desvios de verbas públicas que deveriam ter sido destinadas às vítimas das enchentes ocorridas em municípios da Mata Sul de Pernambuco no ano de 2010. A informação é do jornalista Raphael Guerra, no JC.
Segundo ele, Cássio Sinomar ocupava o cargo de coordenador da Defesa Civil de Pernambuco. Já Carlos Alberto D´Albuquerque era secretário executivo de Defesa Civil do Estado e também atuou como secretário executivo da Casa Militar estadual.
A Operação Torrentes foi deflagrada em 2017 e apontou a atuação de uma organização criminosa que envolve policiais militares e bombeiros do alto escalão do governo do Estado. A ação contou com atuação conjunta do Ministério Público Federal (MPF), Polícia Federal, Controladoria-Geral da União e Receita Federal. os órgãos identificaram várias irregularidades em licitações e contratos assinados pelo governo do Estado.

Ao todo, 13 denúncias foram entregues à Justiça Federal – a mais recente foi nesta terça-feira (07). Os nomes do coronel do Corpo de Bombeiros Militar Cássio Sinomar e do coronel da Polícia Militar de Pernambuco Carlos Alberto D´Albuquerque são apontados em duas delas.
As duas denúncias foram ajuizadas em 2019, quando Sinomar já ocupava a chefia da Defesa Civil do Recife – na gestão do ex-prefeito Geraldo Julio (PSB). Mesmo assim, permanece no mesmo cargo, agora na gestão do prefeito João Campos (PSB). Carlos D’Albuquerque também foi comandante geral da Polícia Militar de Pernambuco entre os anos de 2015 e 2017, na gestão do governador Paulo Câmara (PSB). Ele foi exonerado do cargo cerca de nove meses antes da deflagração da Operação Torrentes, pela Polícia Federal.







