Uma liminar deferida pelo ministro Marco Aurélio Mello, do STF, afastou Renan Calheiros da presidência do Senado, um dia depois de protestos em todo o país. O ministro atendeu a pedido da REDE, sob a alegação que réus não podem ocupar a linha sucessória da Presidência da República. No começo da noite, o presidente do Senado se recusou a receber o oficial de justiça com a intimação e pediu para que ele a entregasse ás 11 dessa quarta, no próprio Senado.
É lá que ele concede coletiva onde deve dizer que vai recorrer da decisão. Com o agravo, o plenário do STF deve decidir o seu destino já nessa quarta-feira. O senador petista, Jorge Viana, deve assumir com o impedimento de Renan, cada vez mais parecido com Eduardo Cunha (PMDB). Nessa quarta, o STF deve seguir o julgamento de que um réu não pode fazer pare da linha sucessória e confirmar a liminar de Marco Aurélio de Melo. Crise entre os três poderes? não, não. É a continuação da faxina ética que o Brasil precisa.







