Da Redação do Blog
Dos dez presos, cinco foram ouvidos e quatro permanecerão em prisão temporária: Jorge Tavares Pimentel Junior, Luiz Otávio Gomes Vieira da Silva, Júlio Ricardo Rodrigues Neves e Luiz Antônio Gomes Vieira da Silva serão levados para o Centro de Observação e Triagem Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife. Dois deles são os donos da Aliança Comunicação.
As prisões decretadas contra eles são da natureza temporária, com prazo de duração de cinco dias, a fim de que não atrapalhem a coleta de documentos e objetos úteis à investigação, a serem arrecadados nas buscas e apreensões, e não combinem versões para seus depoimentos. Quanto à Lina Rosa Gomes Vieira da Silva, esta foi liberada com aplicação de medidas cautelares.
Um dos esquemas era do projeto Sesi Bonecos do Mundo (foto) e a PF estima em mais de R$ 400 milhões os desvios públicos que viriam do Ministério do Turismo e da CNI – Confederação Nacional da Indústria.

Os demais investigados, Hebron Costa Cruz de Oliveira, Ricardo Essinger (SESI/Pernambuco), Robson Braga de Andrade (Departamento Nacional do SESI), Francisco de Assis Benevides Gadelha e José Carlos Lyra de Andrade (SESI/Alagoas) foram postos em liberdade, com cumprimento de medidas cautelares: afastamento das funções de dirigentes das entidades onde trabalham, não podendo ter acesso às referidas entidades.
Com relação a Hebron Oliveira, este não pode freqüentar as entidades relacionadas à investigação. A justificativa da soltura é de que estes investigados já foram ouvidos pela Polícia Federal e as diligências a eles vincularas já foram realizadas, sendo assim, a PF entendeu que eles já poderiam ser soltos. Dos cinco, apenas Hebron Oliveira foi ouvido pela PF em Recife e os demais em Brasília.
Todos eles foram ouvidos Ouvidos na tarde e início da noite de (19), pelo juiz federal César Arthur Cavalcanti de Carvalho, durante audiência de custódia realizada na sede da Justiça Federal em Pernambuco (JFPE), no bairro do Jiquiá






