Da Redação do Blog — A Corregedoria Geral da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS) abriu uma investigação para apurar a agressão sofrida pela publicitária Leila Perci, durante o desfile do bloco Homem da Meia-Noite, na madrugada de domingo (2), em Olinda. Ela afirma ter sido agredida por policiais militares e precisou levar três pontos na cabeça.
Leila relatou em vídeo que entrou sem querer na área isolada do bloco e, ao tentar argumentar com os agentes, foi empurrada e agredida. “Meu amigo estava encolhido, apanhando. A única coisa que consegui fazer foi dizer: ‘Não faz isso’. Foi então que o policial virou para mim e me bateu na cabeça”, contou. Além do ferimento profundo, ela também teve hematomas nos braços.
A Polícia Militar afirmou que um boletim de ocorrência foi registrado e que a Delegacia do Varadouro conduz as investigações. A corporação reforçou que não compactua com violência contra cidadãos e que todos os policiais são orientados a agir dentro da legalidade.
Leia a nota:
“A Corregedoria Geral da SDS instaurou uma Investigação Preliminar (IP) para verificar se, de fato, há o envolvimento de algum servidor de operativas da SDS e acompanhar os fatos noticiados no Boletim de Ocorrência, registrado após o desfile do Bloco do Homem da Meia Noite, na madrugada do sábado (1º). A ocorrência foi registrada, contra o efetivo escalado, e a Delegacia do Varadouro está conduzindo as investigações com diligências sendo realizadas.
Sobre agressões a foliões, a Polícia Militar de Pernambuco não compactua com situações que envolvem agressões físicas e reafirma seu compromisso com a segurança e o bem-estar da sociedade pernambucana. Destaca-se, ainda, que todo efetivo empregado pela PMPE no policiamento ostensivo no período de Carnaval é orientado a trabalhar dentro da legalidade, respeitando o cidadão, de forma a garantir a segurança de quem estiver nos polos de animação.
Importante esclarecer que o bloco carnavalesco contava com o policiamento ostensivo da Polícia Militar, além de integrantes de outras forças de segurança e com seguranças particulares. Só após a conclusão das investigações, será possível entender o que ocorreu.”









