Não adianta comemorar, diz o colunista Lauro Jardim. A jogada do presidente pode ser apenas o primeiro lance de uma crise entre Poderes — ou seja, entre o Executivo e o Judiciário.
De acordo com um ministro do STF consultado há pouco, o instituto da graça concedido hoje por Bolsonaro a Silveira (ou seja, o perdão aos seus crimes) não mudará um ponto primordial da situação do deputado bolsonarista: sua inelegibilidade permanece mesmo com o decreto do presidente. Ou seja, Silveira não poderá ser candidato a nada em outubro. Dançou mesmo.
Silveira foi condenado ontem pelo STF a oito anos e nove meses de prisão por ameaças e incitação à violência contra ministros do Supremo. A decisão foi tomada por dez votos a um.
E agora?
Debate aberto.







