Por Andre Beltrão – A defesa do advogado Marcelo Flávio Tigre Barreto divulgou uma nota dura em resposta às matérias publicadas pelo Blog Ricardo Antunes sobre a prisão ocorrida durante a prévia carnavalesca em Olinda. Segundo os advogados, houve distorção dos fatos e erro judiciário no caso Marcelo Tigre, que foi levado ao Cotel no último sábado (20) e liberado ontem (21) por conta do não pagamento de pensão alimentícia.
De acordo com a nota, a prisão teria sido ilegal porque a dívida em questão já estaria quitada ou garantida antes do recolhimento ao Cotel. A defesa afirma ainda que a decisão judicial foi tomada às vésperas do recesso forense, sem que o advogado ou sua representante legal fossem intimados, e enquanto ainda corria prazo para apresentação de recursos.
Marcelo foi preso enquanto brincava carnaval no Bloco Brodagem composto por amigos. Ele, que mora em Brasília, havia acabado de chegar ao Recife para compromissos pelas festas de fim de ano.
Outro ponto contestado é a narrativa de “vida de luxo”. A defesa sustenta que Marcelo enfrenta asfixia financeira, com bloqueio de contas judiciais, apesar de arcar sozinho com a guarda e o sustento de duas outras filhas. A pensão provisória de R$ 10 mil reais para o filho, segundo a nota, seria considerada “exorbitante” e incompatível com sua atual realidade. O advogado já teria gasto cerca de R$ 400 mil reais somente com alimentos ao filho menor.
Sobre acusações de agressão e envolvimento com tráfico de drogas, a defesa é categórica ao negar qualquer condenação ou denúncia. Afirma que o Ministério Público de Pernambuco reconheceu a inexistência de provas em processo de violência doméstica citado e que não há antecedentes criminais contra o advogado.
A nota também levanta questionamentos sobre a conduta da genitora da criança, Maria Cecilia Brito, citando histórico de litígios judiciais e possíveis irregularidades funcionais, além de alegar alienação parental. Em um print a que o blog teve acesso, Tigre reclama à ex-companheira que ele quer ter mais contato com o filho, que não vê desde 24 de janeiro de 2024: “tenha o mínimo de humanidade”, escreve.

Veja a nota:
À REDAÇÃO DO BLOG RICARDO ANTUNES
REF.: A VERDADE SOTERRADA PELA NARRATIVA SENSACIONALISTA – CASO MARCELO
A defesa técnica de MARCELO FLÁVIO TIGRE BARRETO, em resposta à matéria veiculada em
21/12/2025, vem a público repudiar a distorção dos fatos e apresentar a realidade processual, oculta por um grave erro judiciário e por uma perseguição pessoal sistemática (Lawfare).
Antes de adentrar nos pontos específicos, é imperioso estabelecer: Marcelo Tigre, um dos criminalistas mais atuantes do país, JAMAIS foi acusado de tráfico de drogas e NUNCA foi denunciado por agressão física contra qualquer mulher. Tais alegações são “Fake News” plantadas para destruir sua reputação.
Abaixo, refutamos as falácias com base na prova documental dos autos e no “conhecimento acumulado” sobre o histórico do litígio:
1. A PRISÃO FOI ILEGAL E A DÍVIDA JÁ ESTAVA PAGA
A narrativa de que o advogado foi preso por inadimplência é falsa na sua essência cronológica e jurídica.
Pagamento Prévio: A dívida exigida já havia sido quitada/garantida ANTES do recolhimento de
Marcelo ao COTEL. A própria decisão judicial determinava a suspensão imediata da ordem
mediante o pagamento – o que foi ignorado, gerando constrangimento ilegal.
Erro Judiciário e Cerceamento de Defesa: A decisão que embasou a prisão (de 17/12) foi proferida às vésperas do recesso forense. No momento da prisão, ainda corria o prazo legal para a defesa (Embargos) e nem Marcelo, nem sua advogada, Dra. Maria Amélia Calado, haviam sido intimados. Prender um cidadão que já pagou e que ainda possui prazo de defesa não é justiça, é arbítrio.
2. A FALÁCIA DA “VIDA DE LUXO” VS. ASFIXIA FINANCEIRA
O Blog foi induzido a erro ao pintar um cenário de ostentação. A realidade é de um pai solo lutando contra a insolvência induzida.
Valor Surreal: A execução refere-se a uma pensão provisória exorbitante de R$ 10.626,00 mensais para apenas uma criança.
Guarda Unilateral de Duas Filhas: Omite-se que Marcelo detém a guarda unilateral e o sustento exclusivo de suas outras duas filhas, Beatriz e Isadora Tigre, que vêm sofrendo com a exposição do caso.
Bloqueio de Contas: Em novembro de 2025, Marcelo teve suas contas bloqueadas (Proc. n° 0721062-12.2025.8.07.0001) ao ponto de não conseguir pagar a escola da filha Beatriz. O sistema prende um pai por um atraso de R$ 11 mil para um filho, enquanto bloqueia os recursos de subsistência das outras duas filhas.
3. O CONTEXTO OCULTO: QUEM É A ACUSADORA?
Para entender o caso, é preciso olhar para o padrão de conduta da genitora, Maria Cecília:
Histórico de Denunciação (O Padrão se Repete):
Maria Cecília possui um histórico documentado de litigância predatória. Anteriormente, perseguiu judicialmente o pai de seu primeiro filho, Cássio Curchatuz (Oficial de Justiça e filho de Juíza Federal), com diversas acusações falsas. Ao final, Cássio foi inocentado de tudo. Marcelo é a nova vítima do mesmo modus operandi.
Fraude Funcional: Documentos nos autos comprovam que a autora da ação fraudou o erário ao acumular ilegalmente, por mais de quatro anos, dois cargos públicos inconciliáveis: Policial Civil no RJ e Oficial de Justiça no TJPE.
Suspeição Judicial: A conduta processual temerária da parte adversa culminou na arguição de suspeição da Juíza da 14ª Vara de Família, fato ratificado por pareceres do Ministério Público.
4. A INEXISTÊNCIA DE CRIMES (VIOLÊNCIA E TRÁFICO)
Atestado de Inocência: No processo de violência doméstica citado (0066569-09.2024.8.17.2001), o próprio Ministério Público de Pernambuco certificou que “NÃO EXISTE NOS AUTOS PROVA DA MATERIALIDADE” de lesão corporal e atestou a inexistência de antecedentes criminais. Não há laudo, não há corpo de delito.
• A Verdadeira Espionagem: Provas juntadas pela própria acusadora demonstram que era ela quem monitorava ilegalmente o e-mail e o WhatsApp de Marcelo através do celular do filho (stalking), invertendo a lógica de quem é a vítima.
CONCLUSÃO
A prisão noticiada não é um ato de justiça, mas o apice de um processo de asfixia financeira e destruição moral. Marcelo Tigre ja pagou mais de R$400.000,00 em alimentos ao filho menor, mas é impedido de vê-lo desde 24/01/2024 devido a manobras de alienação parental.
O advogado segue firme na defesa de sua honra e na luta para provar que o Judiciário está sendo utilizado como arma de vingança privada. Colocamo-nos à disposição para apresentar a prova documental de prova cada alegação aqui disposta, confiando na seriedade deste canal para o devido contraditório e se encontra à disposiçao para esclarecer, sob envio de prova documental idônea e impassível de gerar dualidade de versões, o quanto alegado sob texto acima de presente nota.
Recife, 21 de Dezembro de 2025.
MARCELO TIGRE
OAB/PE 27.543
YDIGORAS RIBEIRO JR.
OAB/PE 27.482
RAFAELI ROCHA
Assistente Pessoal
Contato: 81 997125221
Veja o print:









