Da Redação do Blog — A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) entrou, nesta segunda-feira (27), com recursos contra a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que o condenou a 27 anos e três meses de prisão. Os advogados classificaram a sentença como “injusta” e afirmam que não há provas de que ele tenha participado diretamente da tentativa de golpe.
No documento de 85 páginas, os defensores dizem que o acórdão — o texto final da decisão — não explicou direito como foi calculada a pena e pede que os ministros revejam os parâmetros usados. Eles também sustentam que Bolsonaro teria “desistido” da suposta trama após conversar com os chefes das Forças Armadas e destacam que o ex-presidente não assinou ordens nem trocou comandantes militares.
O recurso cita os ministros Gilmar Mendes e Luiz Fux, que votou pela absolvição, para reforçar as teses de cerceamento de defesa e falta de tempo para analisar as provas. A Primeira Turma do STF, porém, já rejeitou esses mesmos argumentos durante o julgamento.
Agora, caberá ao relator Alexandre de Moraes liberar o caso para análise e ao ministro Flávio Dino marcar a data do julgamento. A expectativa é que, até dezembro, o Supremo decida se Bolsonaro começará a cumprir a pena em regime fechado.









