Da Redação do Blog – Duas mulheres trans detidas no Presídio de Igarassu, no Grande Recife, denunciaram discriminação e violência, afirmando que são obrigadas a usar roupas masculinas e a se prostituírem. O presídio, que abriga uma ala LGBTQIA+, está sob investigação da Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP).
O “resort do tráfico” como é apelidado pelos internos, atualmente está sendo dirigido pelo novo diretor prisional, Carlos Cordeiro, que também é alvo das denúncias das mulheres trans.
Elas relataram permanecer em cela isolada como punição e que as violações aumentaram após a chegada do novo diretor. A mãe de uma detenta disse que a filha está em cárcere privado e sem alimentação adequada.
A SEAP abriu um procedimento administrativo para investigar as denúncias e intensificou as medidas de segurança. Além disso, foi revelado um esquema de corrupção e tráfico de drogas na unidade, investigado pela Operação La Catedral.