EXCLUSIVO, por Ricardo Antunes – A direção nacional do PSDB classificou nesta quinta-feira (03) como “ato de extrema deslealdade” a desfiliação de 32 prefeitos com a troca da presidência do partido em Pernambuco pelo presidente da Alepe (Assembleia Legislativa de Pernambuco), Álvaro Porto.
Em nota oficial ao Blog, a executiva nacional lembrou que os 32 prefeitos foram eleitos com recursos do fundo eleitoral do PSDB. Em entrevista à Rádio Folha PE, Álvaro Porto disse que os prefeitos foram coagidos pelo Palácio do Campo das Princesas a deixar a legenda.
Segundo a direção nacional dos tucanos, a intervenção no diretório foi necessária porque a governadora Raquel Lyra, que trocou o PSDB pelo PSD após nove anos de militância, “seguia exercendo comando indireto sobre a legenda em Pernambuco”.

Eis na íntegra a nota ao Blog da executiva nacional do PSDB:
“A decisão do PSDB de intervir em seu diretório estadual de Pernambuco foi tomada com base em critérios jurídicos e políticos claros, entre eles o de garantir a independência do partido em relação ao governo estadual. A governadora Raquel Lyra deixou o PSDB, mas seguia exercendo comando indireto sobre a legenda em Pernambuco, o que tornou necessária a reorganização partidária.
A recente desfiliação de membros do PSDB no estado, incluindo prefeitos que foram beneficiados com milhões de reais do fundo eleitoral nacional tucano, configura um ato de extrema deslealdade. Ainda assim, o movimento já era esperado.
Com a posse do presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Álvaro Porto, na presidência do partido em Pernambuco, o PSDB se reorganiza com altivez e foco em 2026. A nova direção está comprometida em preparar o partido para participar da chapa majoritária — para o governo e o Senado — e também para formar uma chapa competitiva de candidatos a deputado federal e estadual.”









