Por Ricardo Antunes
O atual diretor da Agência Nacional do Cinema (Ancine), Sérgio Henrique Sá Leitão Filho, é o novo ministro da Cultura, cargo que estava vago desde a saída do deputado Roberto Freire (PPS), em maio. Jornalista, Sérgio Leitão foi secretário municipal de Cultura do Rio, presidente da RioFilme e tem um excelente trânsito com o setor principalmente no meio audiovisual do país.
Ele foi ainda chefe de gabinete do então ministro da Cultura Gilberto Gil e secretário de Políticas Culturais da Pasta no próprio Ministério da Cultura. Discreto fez um excelente trabalho quando foi presidente da RioFilme, entre 2009 a 2005. A empresa de audiovisual da Prefeitura do Rio de Janeiro investiu quase R$ 200 milhões em 484 projetos de empresas brasileiras de audiovisual.
O resultado foi cerca de R$ 2,2 bilhões em valor adicionado para a economia do paí e 32 mil postos de trabalho. “Lidamos com todos os segmentos. Do cinema á TV, da Web aos games. E com todas os elos das cadeias de valor. Da criação á comercialização, da produção á exibição, da distribuição á infraestrutura. Com diálogo e sem burocracia. É um benchmark a ser considerado”, disse Sergio em recente artigo no O Globo. “Ele agrega pois é um nome do mercado e que tem uma visão plural”, disse um produtor paulista ouvido pelo blog.
A nomeação de Leitão para a Cultura, segundo o Estadão, contou ainda com o apoio do cineasta Cacá Diegues, de quem Temer é muito próximo e com quem conversou nas últimas semanas sobre a indicação. Cacá e outros artistas, como a atriz Suzana Pires e o cineasta Vladimir Carvalho, participaram da sessão da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado que aprovou a indicação de Leitão para a Ancine em abril. Temer acerta ao indicar um nome do setor para o ministério e “foge” da pressão de alguns partidos que queriam indicar um nome “político” para a pasta.







