Um relatório do Coaf enviado à CPI da Covid revelou movimentações atípicas envolvendo o empresário Francisco Maximiano, da Precisa Medicamentos, que fechou um contrato de R$ 1,6 bilhão com o Ministério da Saúde para fornecer a vacina indicana Covaxin, diz O Globo.
O documento indica que empresas controladas por Maxiamiano teriam repassado mais de meio milhão de reais para Newton Carneiro da Cunha, ex-diretor do fundo de pensão dos funcionários da Petrobras, o Petros. Newton Cunha é réu na Lava Jato e chegou a ser preso em 2018 por suspeita de fraude no fundo.
A defesa de Francisco Maximiano disse que manteve uma “relação privada, de prestação de serviços” com Newton Cunha.

“O fato de o senhor Newton Carneiro ter sido citado pela Lava Jato não o impede de trabalhar. Pelo contrário: presumir que alguém não possa trabalhar porque foi investigado pela Lava Jato é fruto de uma mentalidade que já se provou excessiva e danosa para nosso país, além de ser uma forma de condenação antecipada.”