EXCLUSIVO, Por André Beltrão — Um reveíllon que prometia luxo e descanso em um bangalô de mais de R$ 60 mil reais virou pesadelo para a empresária Daiana Lima de Souza, de Salgueiro, a 500 km do Recife.
Hospedada com amigos no famoso Eco Resort na Praia de Carneiros, em Tamandaré (PE), ela foi surpreendida por áudios agressivos e insultos enviados por Gustavo Lemos Mostaert, dono da Locar House, empresa que locou o bangalô.
A confusão começou após Gustavo acusar Daiana de exceder o limite de pessoas permitido no imóvel e de desrespeitar normas do contrato. Nos áudios, ele não economizou em ofensas, chamando a empresária de “pobre emergente” e até sugerindo que ela e o grupo deixassem a casa imediatamente. “O dinheiro de vocês é um nada para mim. Saiam da porra do meu bangalô!”, vociferou Gustavo, que ainda se gabou de ganhar R$ 60 mil por dia.
A empresária, que estava acompanhada por seis adultos e duas crianças — dentro do limite permitido pelo contrato —, registrou um boletim de ocorrência por injúria dolosa. Segundo Daiana, a agressividade de Gustavo foi totalmente injustificada. “Somos pessoas de família, respeitamos todas as regras do contrato e ainda assim fomos humilhados. Nunca imaginei passar por isso”, desabafou.

Uma funcionária do bangalô, identificada como Val, confirmou que foi chamada atenção pelo patrão por supostamente não dar conta de suas tarefas, mas negou ter sido maltratada pelos hóspedes. “Eles me trataram bem o tempo todo. O problema foi a sobrecarga de trabalho”, explicou em vídeo ao qual o blog teve acesso.
Gustavo, por sua vez, é reincidente. Uma consulta ao Tribunal de Justiça de Pernambuco revela que ele já respondeu a outro processo de injúria em 2023, o que complica ainda mais sua situação judicial.
A empresária revelou que antecipou o término da estadia e prometeu levar o caso à Justiça. “Ninguém merece passar por isso. Quero que ele responda pelos seus atos”, afirmou Daiana, que registrou um Boletim de Ocorrência.
Ouça o áudio:
O OUTRO LADO
O empresário Gustavo Mostaert, dono da LocarHouse, enviou nota ao Blog afirmando que Daiana infringiu as regras ao receber 20 pessoas no local, contratar banda e buffet sem autorização e ignorar alertas sobre o som alto.
Ainda segundo Gustavo, a funcionária foi sobrecarregada com demandas fora do contrato e, mesmo assim, ele contratou outra profissional para ajudar. O dono destacou que tentou estornar diárias não utilizadas, mas a cliente recusou.
Leia a nota na íntegra na matéria abaixo:
Dono do Bangalô reage e diz que clientes infringiram regras pactuadas