Da Redação do Blog – O ambulante Emmanuel Apory reagiu às acusações do delegado Luiz Alberto Braga de Queiroz e negou que tenha fumado maconha e se excedido na bebida na noite do pagode no Forte de Vila dos Remédios, em 5 de maio último, quando levou um tiro do policial e acabou tendo amputada a perna direita.
Em comentário no Instagram do defensor público e professor de Direito Emerson Castelo Branco, divulgado pelo Blog, o delegado acusou Emmanuel de ter fumado maconha e bebido na noite fatídica da agressão e do tiro, cenas que teriam sido gravadas em vídeo.
Em texto no Instagram, o ambulante afirma que o uso de maconha é proibido no pagode do Forte de Vila dos Remédios e assegura que dividiu um tabaco, permitido e vendido no mercado, junto com um amigo, tendo bebido apenas uma ,lata de cerveja Haineken. “Se eu tivesse (sic) fumando maconha, os seguranças iriam mandar eu parar”, postou.
Emmanuel rebateu também que tenha assediado a nutricionista Thamires Cavalcanti, namorada de Luiz Alberto e pivô da briga, no sábado, um dia antes do pagode, na academia de ginástica.
“Conheci a Tamires (sic) no sábado, tratei ela bem, fui educado e ajudei com os pesos e também onde ficava (sic) os equipamentos”, escreveu ele, reafirmando o que declarara anteriormente. “Quem me conhece sabe que eu treino a (sic) muito tempo lá e pra mim é um prazer ajudar as pessoas”, completou.
O ambulante, que trabalhava em Noronha com aluguel de cadeiras e barracas de praia, acusou o delegado de usar quadros parados (frames) para tentar demonstrar que houve assédio sobre Thamires: “pq só usa frames e não o vídeo completo? Sabe que no vídeo completo não tem nada de mais (sic) então (sic) preferem apelar para imagens paradas”, rebate.
Emmanuel Apory enfatiza que as acusações de Luiz Alberto visam atacar sua imagem. Indiciado pela Polícia Civil por lesão corporal grave, o delegado, afastado das funções por quatro meses, foi denunciado pelo Ministério Público por tentativa de homicídio qualificado. O caso deve ir a júri popular.