Da Redaçãodo Blog – Uma denúncia grave abalou a política local, envolvendo Marco Aurélio Oliveira Barboza, assessor do deputado distrital Daniel Donizet (PL), informam os jornalistas Jonatas Martins, Carlos Carone e Mirelle Pinheiro. Segundo reportagem publicada no Metrópoles, uma garota de programa, de 25 anos, afirma ter sido vítima de agressões físicas e sexuais por parte de Barboza. Os supostos crimes ocorreram em março deste ano, em um motel no Núcleo Bandeirante. A vítima alega que o político estava presente no local e teria testemunhado as agressões.
Acusações e investigações: Segundo o relato da garota de programa, ela teria sido agredida com tapas e socos, além de ter sido vítima de um ato conhecido como “stealthing”, em que o preservativo é retirado sem consentimento. Essa prática pode ser considerada violação sexual mediante fraude. No quarto do motel, havia outras duas garotas de programa, além do deputado distrital.
A vítima registrou um boletim de ocorrência dias após os supostos crimes, e a 11ª Delegacia de Polícia (Núcleo Bandeirante) iniciou as investigações. No entanto, o laudo do Instituto Médico Legal (IML) e outros arquivos indicaram a existência de informações parciais e controversas, tornando a veracidade do crime uma questão em aberto. O crime de lesão corporal simples também foi questionado.

Depoimento de outra testemunha: Uma outra garota de programa que estava presente no motel durante o ocorrido também prestou depoimento. Ela relatou que um homem desconhecido a convidou para ir ao motel, onde encontrou o grupo. Durante o tempo em que estavam no quarto, ela ouviu os nomes “Daniel Donizet” e “Marco Aurélio” sendo mencionados pelos indivíduos. A testemunha afirma que presenciou relações sexuais entre a suposta vítima e um homem, mas os gemidos não aparentavam ser de alguém sendo violentado.
Versão dos acusados: Tanto Marco Aurélio quanto o deputado Daniel Donizet negam as acusações. O corretor de imóveis, que também estava presente no motel, afirma que teve relações sexuais com duas garotas de programa, mas nega qualquer violência física, sexual ou psicológica. Ele acredita que a suposta vítima pode ter se confundido ao ouvir o nome de Donizet durante as conversas.
Marco Aurélio alega que não se recorda de menções ao nome de Donizet na noite em questão. Ele afirma que teve uma relação sexual consensual com a garota de programa, negando agressões físicas ou gritos por parte dela. Segundo ele, a mulher não apresentava marcas de agressão após o ato.
Posição do deputado Daniel Donizet:
Através de nota, o gabinete do deputado Daniel Donizet se pronunciou, negando qualquer envolvimento no caso. O deputado afirma que não estava presente no local e não participou do evento em questão. O inquérito policial segue em sigilo, e o assessor Marco Aurélio continua trabalhando no gabinete.
O caso das acusações de agressões físicas e sexuais envolvendo Marco Aurélio Barboza, assessor do deputado Daniel Donizet, continua em investigação. A denúncia trouxe à tona uma série de versões conflitantes e a necessidade de apuração minuciosa para esclarecer os fatos. O desfecho do caso aguarda os desdobramentos das investigações em curso.