Com informações da Assessoria de Imprensa — A última eleição presidencial no Brasil, em 2018, foi a primeira onde as redes sociais puderam mostrar a força de seu engajamento em algumas campanhas. Em uma análise bem breve, podemos lembrar que o atual mandatário, Jair Messias Bolsonaro, sequer tinha tempo suficiente no guia eleitoral para tentar passar suas propostas.
A alternativa dele foi buscar, como acontece até hoje, listar suas atividades, agendas e trabalho em suas redes sociais. Mas será que uma rede social mal gerida pode acabar com os planos de um candidato?
Essa pergunta foi respondida pelo CEO, Fabiano de Abreu Agrela e a diretora, Jennifer de Paula, da empresa com mais de dez anos de atuação no mercado de assessoria.

Para a diretora de marketing, a grande imprensa é a transmissão ao vivo do “Jogo dos Candidatos” e a rede social é o VAR onde temos a oportunidade de nos colocar na posição de Árbitro Assistente e analisar os detalhes das jogadas dos pretendentes a ponto de interferir na decisão de aplicar um cartão “vermelho ou marcar um Gol”.
“Na era digital atual, podemos afirmar que uma má gestão das redes pode não só destruir os planos de um candidato, como ter a força de eleger um candidato ao cargo como única forma de campanha eleitoral. Logo, investir numa boa movimentação, estratégia de marketing pessoal e profissional, além de estratégias de gestão de crise é a melhor ação que um político pode agregar em sua comunicação com o público”, comentou Jennifer.

Já o CEO da MF relembrou também que a assessoria em geral, para além da rede social, tem a importância de formar o político para além da política. Ou seja, trabalhar a imagem do cliente de uma forma em que as pessoas que busquem por seu nome na internet, consigam obter resultados para além da política.
“Digo isso porque atualmente muitas pessoas tem aversão à política. Não querem falar de política. Então não vão busca-la também. Ela não desperta tanto interesse em boa parte do público. Então é interessante buscar uma assessoria que fale da vida pessoal daquele candidato para que tudo fique registrado”, comentou Fabiano.
Falando sobre o que podemos ter de novo no processo desse ano, assim como a rede social pintava em 2018, Jennifer de Paula lembrou que há uma tendência que pode vir a ser associada aos formatos de entrevistas mais falados atualmente.
“O podcast. Esse é atualmente a forma mais efetiva de trazer o resultado esperado quando o assunto é ser ouvido, visto e ganhar credibilidade dos eleitores. Com ele conseguimos a conversão audiovisual, além de render diversos cortes de trechos impactantes do bate-papo, trazendo essa intimidade que o politico busca para conquistar seus votos”, opinou.