Da Redação do Blog – “Cadê a governadora? Assina logo a porra da demissão para eu ir embora”, desabafou, chorando, em vídeo nas redes sociais, a delegada Natasha Dolci, cuja demissão da Polícia Civil, pedida desde 22 de julho em portaria da SDS (Secretaria da Defesa Social) e autorizada pela Justiça, aguarda apenas ato da governadora Raquel Lyra (PSD) no Diario Oficial para ser consumada.
O desabafo se deveu a mais uma condenação judicial, por danos morais, no valor de R$ 7 mil, desta vez por acusar o funcionário do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) Jorge Ehrhardt de Melo Neto de ser um policial civil que a vigiava num bar. Natasha já foi condenada a uma indenização de R$ 35 mil a um delegado, a retirar do TikTok e Instagram acusações contra uma dirigente da Polícia Civil e teve negado mandado de segurança para revogar sua demissão.
Ela é acusada no processo de demissão de “transgressões disciplinares”, como divulgar fatos internos da corporação, causar escândalo e se dirigir a superiores de forma desrespeitosa.
Natasha Dolci é conhecida no Instagram, com quase 65 mil seguidores, por denúncias de má gestão e por perseguição pessoal na Polícia Civil. Na tumultuada carreira de seis anos como delegada da Polícia Civil de Pernambuco, na qual ingressou por concurso em 2019, vinda de Goiás, onde nasceu, chegou a ser transferida mais de 14 vezes de delegacia e passou um ano em tratamento psiquiátrico.
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