Com informações da Assessoria de Imprensa – Ela está sendo acusada de tentar movimentar o fundo partidário, usando documento falsificado. O caso de estelionato já está sendo investigado pela primeira delegacia de Polícia Civil do Distrito Federal. Segundo o Boletim de Ocorrência, Graciela Nienov e seu grupo, esteve na tarde da última quinta-feira 24, numa agência do Banco do Brasil na Asa Norte, e também no Cartório JK, em posse de uma Ata impressa, contendo uma assinatura falsificada, do atual secretário jurídico do partido, Luiz Gustavo Pereira da Cunha. Um homem foi detido pela polícia minutos depois de deixar a agência bancária, onde tentou transferir a conta do partido político para outra agência.
Segundo um funcionário do PTB, Graciela Nienov estava numa sorveteria, acompanhada também do deputado estadual por Sergipe, Rodrigo Valadares, enquanto outra pessoa do seu grupo, se passando por procurador do PTB, recebia orientações por telefone, do deputado estadual por Roraima, Jeferson Alves. O acusado chegou a ser gravado enquanto conversava por vídeo, com o deputado de Roraima. Ele foi descoberto ao tentar pegar informações da conta com a gerente da instituição bancária. Segundo informações da assessoria do PTB, um funcionário do partido estava na agência bancária quando presenciou a conversa do acusado com a gerente, e acionou a polícia. “Como faço para transferir a conta do PTB para outra agência”, perguntou o suposto procurador. A polícia abordou o homem na saída do banco e o conduzio até uma delegacia onde foram instaurados os procedimentos para investigar o caso.
O documento contendo a assinatura falsificada, do atual secretário jurídico do partido, foi registrado no cartório JK em Brasília, na última terça-feira 22, e já está em poder da Polícia Civil do Distrito Federal. Nienov foi destituída com o seu grupo, da direção do Partido Trabalhista Brasileiro, depois de ter sido acusada de traição e outras irregularidades administrativas. No último dia 11 de fevereiro, uma nova executiva nacional foi eleita sob a direção do novo presidente, o deputado estadual pelo Rio de Janeiro, Marcus Vinícius Vasconcelos Ferreira. A Ata da nova executiva foi homologada e confirmada a sua validade pelo Tribunal Superior Eleitoral, no último dia 21 de fevereiro. O documento já publicado, foi assinado pelo ministro Luís Roberto Barroso.
Se confirmado, Graciela Nienov e envolvidos podem pegar até CINCO anos de prisão, e multa. O crime de falsidade ideológica está previsto no Art. 299 do Código Penal.