Da Redação do Blog – Morreu na madrugada deste sábado (25), aos 92 anos, Ricardo Brennand, em decorrência de complicações causadas pela covid-19. Conhecido por ter uma das mais importantes coleções particulares do mundo e uma das maiores e mais modernas pinacotecas da América do Sul, reuniu em vida o que jamais será esquecido em morte. Ele estava internado há vários dias no Hospital Português conforme antecipou com exclusividade o nosso blog no início da semana.
Ricardo Brennand nasceu no dia 27 de maio de 1927, na Usina Santo Inácio, no município do Cabo, em Pernambuco, sendo originário de uma família inglesa. Aos quatro anos de idade, porém, veio morar no engenho São João, no bairro da Várzea, na cidade do Recife.
Era formado em engenharia civil e engenharia mecânica, ambos da Universidade Federal de Pernambuco. Em 1949, ano que se formou, também se casou com Graça Maria Monteiro, com quem teve oito filhos: Ricardo Filho, Antônio Luís (falecido), Catarina Maria, os gêmeos José Jaime e Maria de Lourdes, Renata, Patrícia e Paula.
Durante muitos anos, Ricardo Brennand se dedicou ao ramo de negócios que a sua família desenvolvera: as indústrias de vidro, aço, cimento, porcelana e açúcar. Mas, como hobby, ele colecionava uma grande quantidade de armas, adquirindo-as sempre em todos os lugares viajados (na Europa e na Ásia), através de leilões, museus, ou mesmo de coleções particulares.
Com muita coragem, competência e generosidade, o empresário inaugurou, no segundo semestre de 2002, um empreendimento que foi o seu grande sonho. O Instituto Ricardo Brennand, que é uma bela homenagem prestada pelo empresário ao seu saudoso tio homônimo. Assim, Ricardo Brennand cultivou um pólo turístico cultural local, nacional e global de valor inestimável, que deixou marcado para sempre seu nome na história de Pernambuco e do país.








