EXCLUSIVO, por Ricardo Antunes- Faz mais de um mês da realização da licitação da publicidade do governo de Pernambuco, na qual R$ 120 milhões estão sendo disputados por 16 empresas, e o resultado ainda não foi oficialmente divulgado. Fontes do mercado publicitário, com quem conversei, me disseram que das quatro vencedoras, só uma das delas será pernambucana.
Essa possibilidade foi antecipada pelo nosso Blog antes do anúncio da concorrência, vocês lembram? Dificilmente a gente erra, não é mesmo?
As agências vencedoras devem ser: Mene&Portela, BTS, da Bahia; Propeg, também da Bahia, e a Agência Um, a única de Pernambuco
Ela pertencente ao polêmico bilionário empresário da educação Janguiê Diniz, e também presta serviços à prefeitura de João Campos (PSB), o que está dando origem a várias suspeitas de direcionamento.
Como o Blog divulgou, o edital de licitação recebeu críticas severas do Sindicato das Agências de Propaganda de Pernambuco (Sinapro-PE). Em ofício de 17 páginas encaminhado ao secretário Rodolfo Costa Pinto, o Sinapro-PE afirmou que as regras estabelecidas eliminavam a participação na concorrência de 95% das empresas locais.
Um dos maiores entraves às agências locais, foi a exigência de capital social ou patrimônio líquido superior a R$ 3,6 milhões para participar da licitação.
Dito e feito. Das 16 concorrentes da licitação, apenas quatro eram locais: Agência Um, a Ampla, a BG9 e a RXZ. Ou seja: 75% das agências participantes da licitação são de fora. Pouca gente entendeu.
Além das quatro agências do Recife, disputam os R$ 120 milhões do governo do estado três da Bahia (Propeg, BTS, duas das prováveis vencedoras, e Bets); duas do Amazonas (Mene&Portela, outra favorita, e View360); duas de São Paulo (Nova e E3); duas do Distrito Federal (Ágil e Fields360), uma do Ceará (EBM Quintto); uma do Rio Grande do Norte (Art&C), e uma de Alagoas (Labox).








