Da Redação do Blog – O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) se defendeu das acusações de que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) teria espionado auditores da Receita Federal que investigavam seu caso. A investigação da Polícia Federal (PF) aponta que a ação clandestina ocorreu em 20 de novembro de 2020, com o objetivo de “descobrir podres” e “relações políticas” dos servidores.
Em pronunciamento, Flávio negou qualquer relação com a Abin. “Minha defesa atacava questões processuais, portanto, nenhuma utilidade que a Abin pudesse ter”, afirmou.
O senador também acusou a PF de perseguição política. “O grupo especial de Lula na Polícia Federal está tão cego para inventar crimes contra Bolsonaro que ‘acusa’ a Receita Federal de abrir PAD contra servidores que cometeram crime contra mim”, disse ele no X.
Flávio questionou ainda a credibilidade dos auditores investigados. “Quem são? Ligados a qual político? Foram demitidos ou passaram a mão da cabeça deles?”, indagou.
A divulgação das informações sobre a espionagem ocorreu às vésperas das eleições para prefeito do Rio de Janeiro. Flávio afirmou que o objetivo é prejudicar a candidatura de Delgado Ramagem (Republicanos), ex-diretor-geral da Abin.
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