Da Redação do Blog – O futuro da greve dos motoristas de ônibus do Grande Recife deve ser definido na manhã desta segunda-feira (31). O Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-6) vai julgar, a partir das 9h, o dissídio coletivo da categoria, que entrou no sexto dia de paralisação. Cerca de 1,8 milhão de pessoas são prejudicadas diariamente pela precariedade no sistema por causa das mobilizações.
O dissídio coletivo é sinônimo de ação impetrada por uma categoria na Justiça do Trabalho. O termo significa conflito de opiniões ou interesses; divergência ou controvérsia.
Segundo o TRT, o agendamento do julgamento do dissídio foi feito de acordo com o tempo necessário para a análise do processo pela desembargadora relatora.
“Na audiência de segunda-feira, todos os desembargadores se reunirão e vão dar seus votos para decidir, de forma conjunta, o que deve ser feito”, informou a assessoria do tribunal, na internet.
Esse é um movimento marcado pela prisão do presidente do sindicato da categoria, Aldo Lima, pneus de coletivos furados em piquetes nas ruas e muito sofrimento de quem tenta se locomover para trabalhar cumprir compromissos.
Nesta segunda, motorista de ônibus voltaram a fazer mobilizações. Coletivos ficaram enfileirados em avenidas e sem transportar passageiros na PE-15, em Paulista e nas avenidas Conde da Boa Vista, Norte e Rosa e Silva, no Recife. Nos terminais, muita gente se queixou da demora para a chegada dos veículos.
A greve começou na quarta (26) e tinha sido definida uma semana antes. Os profissionais querem aumento real de 10%, além da inflação, piso salarial para os setores administrativo e de manutenção, aumento do vale-refeição para R$ 600 e da cesta básica para R$ 400, entre outras reivindicações.
Já os empresários alegam que não têm condições de dar um reajuste acima da inflação. A proposta é de aumento de apenas 3%.
A Urbana-PE, por meio de nota, disse que o Sindicato dos Rodoviários “segue descumprindo determinação do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-6) e “impedindo a prestação do serviço de transporte público”.
Agora, é preciso esperar.