Da Redação do Blog — Mesmo após o corte de 4,8% que foi anunciado pela Petrobras nesta segunda-feira (15), o preço da gasolina nas refinarias brasileiras segue acima da paridade de importação, que é um conceito usado pela estatal para simular quanto custaria para trazer o produto do exterior.
Segundo a Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis), o valor médio do produto nas refinarias estava a R$ 0,27 por litro acima da paridade na abertura do mercado desta terça (16), já incluindo a queda que foi anunciada pela Petrobras.
Isso significa que há margem para novos cortes, caso as cotações internacionais do petróleo e o câmbio não disparem. O corte de 4,8% entrou em vigor nesta terça-feira (16) – em três meses, foi o terceiro corte anunciado pela estatal, redução acumulada de 13%, que chega a R$ 0,53 por litro.
Bolsonaro decidiu enfrentar os estados no Congresso, onde aprovou a uma lei onde limitava as alíquotas de ICMS em 17% e 18% – os impostos federais também foram zerados sobre os combustíveis.
Desde o fim de junho, quando aprovada a lei, o preço na bomba da gasolina vem em forte queda – na primeira quinzena de agosto, de acordo com a ValeCard, houve uma queda de 9,16%, chegando a R$ 5,77.
Na lista da Global Petrol Prices que traz o Brasil com preço médio de revenda a US$ 1,15. Estando na 20º colocação, o Omã, tinha preço médio de US$ 0,62. O 30º, o Afeganistão, de US$ 0,97, como efeito comparativo.







