Por André Beltrão – A indicação do jovem advogado Virgílio Oliveira para a administração da Ilha de Fernando de Noronha já está oficializada na Alepe (Assembleia Legislativa de Pernambuco), mas isso não impediu a saraivada de críticas na web por ter sido escancarada, mais uma vez, a política do toma lá dá cá e ainda a prática do nepotismo.
Filho do deputado federal Waldemar Oliveira (Avante) e sobrinho do ex-deputado Sebastião Oliveira, presidente do Avante em Pernambuco, Virgílio, 27 anos, foi acusado nas redes sociais de ter sido nomeado pelo sobrenome. “Qualificação curricular? Ter sobrenome ou ser amigo de alguém”, disparou o perfil ninodt3983.
O perfil brunocomunicador se revoltou: “Isso é um absurdo!O correto é um morador de lá”. O perfil edmilsonpessoa71 ironizou: “Resumindo: ótimo emprego pra mais um playboy”. “Vai roubar pouco”, comentou o perfil alexandrelira.ala. “Filho de deputado, preenche todos os requisitos”, postou igor.vaetano.
Na mensagem que enviou à Alepe com a indicação de Virgílio Oliveira, a governadora em exercício Priscila Krause (PSDB) lista entre suas competências “ampla experiência jurídica”, “boa comunicação”, “liderança”, “negociação”, “planejamento estratégico – trabalho em equipe”.
Nada disso que está escrito no ofício faz sentido, porém, pois o rapaz não tem qualquer experiência administrativa, nunca foi a Noronha, era até recentemente estagiário de Direito e ocupava cargo de assessor de um desembargador do TJPE (Tribunal de Justiça de Pernambuco) que pediu aposentadoria.
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