Da Redação do Blog – Eliminado de forma precoce da Quarta Divisão deste ano e praticamente sem jogos para disputar em 2024, o Santa Cruz Futebol Clube pode ter, enfim, uma boa notícia. O ex-atacante grafite e o capitão do Tetra, Ricardo Rocha, eternos ídolos da massa tricolor, estão mais perto de integrar a Sociedade Anônima do Futebol (SAF), uma esperança para a equipe do Arruda.
A informação foi publicada por Fernando Moraes, do Portal dos Times. Segundo a apuração do site, o próprio Grafitte informou que existe a possibilidade de fazer parte da SAF. Torcedor do Santinha, o ex-atacante afirmou, em entrevista ao canal “MatchTV”, no YouTube, que tinha interesse nessa “missão”.
O blog até publicou uma frase de Grafitte abordando a ideia de fazer parte do projeto de recuperação do “Mais Querido”. “Temos interesse. Eu, Ricardo Rocha e outras pessoas do futebol de Recife levamos (um projeto) para a diretoria do Santa Cruz. Apresentamos uma situação muito boa para o clube, juntamente com empresários da cidade e de fora“, disse o ex-atleta, segundo o Portal dos Esportes.
Ainda na conversa relatada pelo site, Grafitte afirmou que quer ser um dos gestores do futebol do Santa Cruz e que Ricardo Rocha seria o nome ideal para assumir a presidência. “Se o negócio for fechado e o pessoal da SAF achar interessante que eu faça parte do negócio, como gestor, então sim (estaria presente no projeto). Para ser presidente, o grande nome seria Ricardo, que é mais experiente. Nossa parceria tem tudo para dar certo. O clube precisa de mentes novas“, destacou.
De férias, após a eliminação precoce na primeira fase da Série D, o Santa vive apenas de conversas de bastidores. Até dezembro, quando será realizada a eleição para o novo presidente, muita confusão vai aparecer no noticiário do clube. As contas do atual mandatário, Antônio Luiz Neto, foram reprovadas.
O que é SAF
Sociedade Anônima do Futebol (SAF) é um tipo específico de empresa, criado pelo Congresso em 6 de agosto de 2021, por meio da 14.193/21. Essa norma estimula que clubes de futebol migrem da associação civil sem fins lucrativos para a empresarial. A Lei da SAF, como ficou conhecida, incentiva a mudança para este formato de clube-empresa, que dispõe de normas de governança, controle e meios de financiamento específicos para a atividade do futebol.
Clubes podem ser fundados diretamente com essa estrutura, podem ser convertidos de associação civil para SAF ou podem fazer a cisão de seu departamento de futebol com a transferência de todos os ativos relacionados à atividade futebolística para a empresa.
Uma vez que a companhia é constituída, é possível vender parte majoritária, minoritária ou todo seu capital para um novo proprietário.
No Brasil, grande clubes optaram pela SAF. Os resultados são bem distintos. O Botafogo é líder da Série A e faz uma campanha surpreendente. O Bahia e o Vasco sofrem nas últimas colocações e podem ser rebaixados. O Cruzeiro, campeão com folga da Série B no ano passado, está patinando, este ano, na Primeira Divisão.