Do Jornal do Commecio- Boa ação é fundamental em todos os momentos, mas, em tempos de coronavírus, torna-se mais do que essencial. Com o objetivo de proteger os profissionais da saúde que estão no combate à covid-19, um grupo de amigos, de várias áreas profissionais, se juntou para, de alguma forma, ajudar a evitar que esses verdadeiros heróis sejam contaminados pelo vírus. Com isso, criaram uma vaquinha virtual para comprar caixas que ajudam os médicos no momento da intubação e da extubação, procedimentos necessários para auxiliar os pacientes na respiração.

Segundo a organização do grupo Caixinha do Bem, durante os processos de intubação e extubação as chances de contágio pelo vírus são muito grandes, principalmente na extubação, que acontece quando o paciente está consciente e, se ele tossir, o vírus pode passar para o profissional de saúde. Isso sem contar que os tubos acumulam secreções que podem contaminar os médicos e fisioterapeutas. O equipamento é conhecido como ‘Aerosol Box’.
Segundo Everson Veríssimo, um dos organizadores do grupo que fez a vaquinha, a equipe está em quarentena para evitar a proliferação do vírus, mas, mesmo assim, os integrantes realizam videoconferências para alinhar ainda mais a ideia. No começo, o grupo queria produzir máscaras do tipo face shield, que cobre todo o rosto, para distribuir nos hospitais, mas, por falta de uma imprensora 3D, a ideia não foi para a frente. Depois, surgiu a iniciativa para a aquisição das ‘Aerosol Box’s’. “Nessa época de quarentena, nossos encontros e fotos são virtuais, cada um em sua casa. Serve para se cuidar e poupar os médicos, inclusive”, afirmou.
Segundo a organização do grupo Caixinha do Bem, durante os processos de intubação e extubação as chances de contágio pelo vírus são muito grandes, principalmente na extubação, que acontece quando o paciente está consciente e, se ele tossir, o vírus pode passar para o profissional de saúde. Isso sem contar que os tubos acumulam secreções que podem contaminar os médicos e fisioterapeutas. O equipamento é conhecido como ‘Aerosol Box’.
Planejamento mesmo em quarentena

Segundo Everson Veríssimo, um dos organizadores do grupo que fez a vaquinha, a equipe está em quarentena para evitar a proliferação do vírus, mas, mesmo assim, os integrantes realizam videoconferências para alinhar ainda mais a ideia. No começo, o grupo queria produzir máscaras do tipo face shield, que cobre todo o rosto, para distribuir nos hospitais, mas, por falta de uma imprensora 3D, a ideia não foi para a frente. Depois, surgiu a iniciativa para a aquisição das ‘Aerosol Box’s’. “Nessa época de quarentena, nossos encontros e fotos são virtuais, cada um em sua casa. Serve para se cuidar e poupar os médicos, inclusive”, afirmou à reportagem do Jornal do Commercio.
Nesta fase da campanha, a meta do grupo é de comprar, pelo menos, 30 caixas. A equipe fechou a conta depois de fazer um levantamento das demandas de cada um dos hospitais que serão beneficiados, mas, a medida que a campanha crescer e a demanda também, a meta pode ser ampliada. A caixa está sendo fabricada por uma empresa de decoração e manipulação de acrílicos que fica no bairro de Casa Amarela, Zona Norte do Recife. A loja está fechada, em cumprimento das ordens das autoridades sanitárias e do Ministério da Saúde. Apenas o proprietário está fabricando o material.
A eficácia da caixa foi comprovada pelo anestesiologista Lai Hsien-yung, de Taiwan, que criou o material e disponibilizou os seus moldes para o público. Alguns cientistas, para testar a eficácia do equipamento, simularam uma situação de tosse dentro da caixa utilizando balões que explodiam e espalhavam seu conteúdo, como se fosse uma tosse de verdade, e, através de uma luz UV, verificaram o alcance das partículas sem e com a caixa. Enquanto em uma situação sem caixa o “espirro” artificial se espalhou para a máscara, pescoço e roupa do médico, além de alcançar o chão a vários centímetros de distância, ao utilizar a caixa, a maior parte do “espirro” ficou contido no equipamento, alcançando apenas a mão com luvas do médico, justamente a parte do corpo do médico que estava dentro da caixa.
Unidades de saúde a serem contempladas:
- Hospital Oswaldo Cruz – HUOC;
- Hospital Correia Picanço – HCP;
- Hospital da Mulher do Recife – HMR;
- IMIP;
- Hospital do Tricentenário – HT;
- Hospital da Restauração – HR;
- Hospital Barão de Lucena – HBL;
- Hospital Getúlio Vargas – HGV;
- Hospital Agamenon Magalhães – HAM;
- Hospital Metropolitano Norte Miguel Arraes – HMNMA;
- Hospital Metropolitano Sul Dom Helder Câmara – HMSDHC;
- Hospital Pelópidas Silveira – HPS;
- Procape;
- Hospital Geral do Estado – HGE;
- Hospital dos Servidores do Estado – HSE;
- Hospital Militar de Área do Recife – HMAR;
- Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros – CISAM;
- Hospital Otávio de Freitas – HOF.
Como fazer para doar?
Cada caixa custa R$ 270. O grupo precisa, ao todo, de R$ 8.618,40. O valor inclui as taxas que são cobradas pelo site que faz o procedimento para que eles tenham acesso à quantia doada, o ‘Vakinha’. Até a publicação desta matéria, já tinham sido doados R$ 2.279.
Dúvidas e prestação de contas
O grupo disponibilizou uma página no Instagram, a @caixinhadobempe. Lá, as pessoas poderão acompanhar os locais que já estão sendo contemplados e ficar por dentro de tudo o que acontece durante a pandemia do novo coronavírus.







