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Home Economia

Guerra comercial entre EUA e China: Dólar fecha na maior cotação da História, a R$ 4,20

Ricardo Antunes Por Ricardo Antunes
18/11/2019 - 19:36
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Por João Sorima Neto de O Globo

 

Com as negociações comerciais entre China e EUA a passos lentos, o dólar comercial fechou em alta nesta segunda-feira e atingiu novo valor máximo desde o início do Plano Real. A moeda americana fechou cotada a R$ 4,206, uma alta de 0,32%, superando a máxima histórica que era de 13 de setembro de 2018, quando encerrou negociado a R$ 4,195, na reta final da eleição presidencial.

Na quinta-feira passada, antes do feriado da Proclamação da República, o dólar comercial já havia tocado nos R$ 4,20, mas recuou para R$ 4,192 no fechamento da sessão. Nesta segunda, na máxima, chegou a tocar em R$ 4,209. Para Ricardo Gomes, diretor da Correparti, corretora de câmbio,  há muitos fatores pressionando a moeda americana atualmente.  No ano, o dólar acumula valorização de 8,56% frente o real. No mês, a alta é de 4,89%.

 

– A demora para que EUA e China fechem a primeira fase do acordo comercial, a instabilidade política na América do Sul  e a remessa de lucros de empresas instaladas no Brasil para suas matrizes pressionam a moeda americana – explica Gomes.

Ele observa que desde a quarta-feira passada aumentou o fluxo de remessa de lucros de multinacionais instaladas por aqui para suas matrizes.  Além disso, lembra, esta semana é mais curta por conta do feriado da Consciência Negra, em São Paulo, o que leva muitos investidores a tomarem posições mais defensivas, comprando dólar. A moeda ameriacana também se valorizou frente às principais divisas de países emergentes, ligadas a commodities.

– As notícias a respeito do acordo EUA-China são contraditórias. As discussões giram em torno das tarifas que os EUA estão impondo aos produtos chineses e também há controvérsia em relação ao reconhecimento de algumas medidas de propriedade industrial pela China. Também ainda não há confirmação de que a China aumentará suas compras de produtos agrícolas americanos. Por isso, o mercado anda de lado e só observa o que vai acontecer – analisa Luiz Roberto Monteiro, operador da corretora Renascença.

Trump afirmou durante a tarde que não haverá reversão de tarifas já impostas aos chineses, o que azedou ainda mais o humor do mercado. A rede de tevê CNBC também informou que o clima em Pequim mudou por causa da relutância do presidente americano, Donald Trump, em retirar tarifas de produtos que a China acreditava que os EUA haviam concordado em remover.

Para Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da corretora Treviso, a expectativa do mercado era que o dólar recuasse abaixo de R$ 4,00 depois do leilão dos campos do pré-Sal, quando se esperava a participação de empresas estrangeiras e a entrada de dólares. Como isso não aconteceu – apenas duas empresas chinesas entraram com pequenas participações – o dólar se manteve acima dos R$ 4,00 e passou a refletir as incertezas do mercado global, especialmente a indefinição comercial entre EUA e China.

Na Bolsa de Valores, o Ibovespa, índice de referência do mercado acionário brasileiro, se manteve no campo positivo durante amaior parte do dia, mas inverteu o sinal na reta final do pregão. O Ibovespa fechou com queda de 0,27% aos 106.269 pontos.

As ações de bancos, com maior peso no índice, fecharam em queda. Os papéis preferenciais do Itaú (PN, sem direito a voto) caíram 0,39% a R$ 35,54, enquanto os PN do Bradesco recuaram 0,38% a R$ 33,22. Já as da Petrobras encerraram sem direção definida. Enquanto as PN recuaram 0,64% a R$ 29,11, as ON (com direito a voto) terminaram com leve alta de 0,03% a R$ 31,72.

A sessão também foi marcada pela forte alta das ações da Marfrig após a empresa elevar participação na norte-americana National Beef. As ações ordinárias (ON, com direito a voto) da Marfrig subiram 5,17% a R$ 10,98, após a empresa informar que fechou acordo para aumentar a participação no capital social da sua controlada americana National Beef de 51% para 81,73%, por US$ 860 milhões.

 

Em nota enviada a clientes, a equipe da Ágora Investimentos ressaltou que, na última sexta-feira, quando a bolsa brasileira permaneceu fechada em razão de feriado da Proclamação da República, os índices acionários nos Estados Unidos renovaram máximas históricas. POr isso, segundo operadores, o Ibovespa ainda se manteve no campo positivo como reflexo de ajustes nos ADRs (ações de empresas brasileiras negociadas na Bolsa de Nova York) durante parte da sessão.

 

Para Jefferson Laatus,  estrategista-chefe do grupo Laatus, o dólar continua pressionado devido ao momento de incerteza dos mercados globais.

– Há preocupações com Hong kong, onde a situação só se agrava. Isso preocupa porque em algum momento Pequim pode acabar intervindo, o que seria um problema. A China atravessa um momento delicado  na relação comercial com os americanos e quando tudo parece caminhar para um acordo, os EUA mudam as regras, o que tem preocupado bastante. Além disso, há as instabilidades na América Latina, que podem contaminar o mercado – diz Laatus.

O Banco Central ofertou nesta sessão até 12 mil contratos de swap cambial reverso (com opção de compra de dólares no mercado futuro0 e dólares, totalizando US$ 600 milhões. Do total ofertado, o BC vendeu US$ 200 milhões.

 

Tags: ChinaDólarEconomiaEUAGuerra comercial
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Ricardo Antunes

Ricardo Antunes

Ricardo Antunes é jornalista, repórter investigativo e editor do Blog do Ricardo Antunes. Tem pós-graduação em Jornalismo político pela UnB (Universidade de Brasília) e na Georgetown University (EUA). Passou pelos principais jornais e revistas do eixo Recife – São Paulo – Brasília e fez consultoria de comunicação para diversas empresas públicas e privadas.

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