Por Ricardo Antunes
Na hora do acidente nada menos que 30 raios foram registrados sobre Paraty. O tempo era considerado “severo” pelos metereologistas com o dia de muita instabilidade e o céu cinza entre São Paulo e Rio de Janeiro. Além disso, havia baixa pressão no litoral o que joga muito vento para o continente. E com o calor que fazia na hora, 30 graus, as nuvens se formaram raṕidamente. Choveu 10mm o que é considerado alto para o curto peródo de tempo de uma hora (entre 13h e 14h). “Ele deve ter perdido a orientação especial”, afirmou Gustavo Cunha de Melo, especialista em gerenciamento de risco ao Bom Dia Brasil.
Outro especialista, Eduardo Leal Medeiros, engenheiro aeronaútica e professo da Poli(USP), lembra que, com o tempo ruim o pilotou só pode operar com instrumento. “Você pode ter uma situação de uma chuva mais forte por pouco tempo pode fazer com que a visibilidade desapareça o horizonte”. O bimotor de fabricação americano é um dos mais vendidos do mundo. E o piloto, Osmar Rodrigues, era bastante experiente e conhecia bem a rota SP-Paraty.
Eu leio tudo que é de “teoria conspiratória” na história mas essa eu vou “passar”. O acidente foi uma fatalidade, repito. E respeito as centenas de leitores que me criticaram, ontem, por essa afirmação. Menos de 24 horas depois ela vai se tornando a mais concreta. E que se investigue tudo e todos, claro. Ah, e o blog não quer unanimidade e nem pode acertar em todas suas opiniões. O que importa para gente é o bom debate, sem censura e com a pluralidade de opiniões. É por isso que esse espaço existe







