Por Ricardo Antunes — Nem mesmo a figura feminina fez a diferença no comando do Palácio do Campo das Princesas. Um dia depois do nosso Blog denunciar que um assessor de imprensa do Governo do Estado está promovendo assédio moral a mulheres e integrantes de sua equipe, o agressor continua nomeado e recebendo dos cofres públicos. E sua presença constrange as vítimas que o mesmo fez ao longo dos últimos meses.
As informações dão conta de que o compadrio estaria segurando o referido jornalista, amigo do secretário e chefe imediato, que, embora alertado por diversas vezes, se recusa a “dar o braço a torcer”. Convenhamos, um péssimo exemplo, que cria um embaraço ainda maior.
Está constrangendo a própria governadora Raquel Lyra, primeira mulher a comandar Pernambuco e que sequer pode assinar uma exoneração de alguém cuja presença ofende às mulheres de todas as pastas.
Desde que a matéria foi divulgada ontem, o burburinho foi grande entre os assessores governamentais, e batemos recordes de acesso com a divulgação. Várias pessoas nos ligaram e elogiaram nossa iniciativa, que disse apenas uma verdade.
Reforçamos à governadora e à sua vice, a combativa Priscila Krause: não sucumbam às fraquezas de seu secretário. Afinal, quem toma conhecimento e não toma providências é conivente, segundo qualquer dicionário linguístico e, sobretudo, moral.
E como este Blog é contra esse tipo de postura, se a exoneração não vier teremos que divulgar o nome e a foto do secretário que está apoiando o assédio moral no trabalho.
Queremos crer, no entanto, que ele vai acabar com a “proteção” ao assessor para não prolongar esse constrangimento causado à governadora, à vice e às demais servidoras da máquina pública estadual.
É uma medida que deve ser tomada antes que esse assunto vire escândalo e tema nacional na grande imprensa, o que seria bastante lamentável.
Anotem, por favor.









