Por Ricardo Antunes – “Me aguarde que eu vou lhe matar”. A frase dita por Joarez Macedo, identificado pelo Blog como o assassino do crime ocorrido na madrugada de domingo (16), no restaurante Ilha dos Navegantes, na rua do mesmo nome, em Boa Viagem, não foi levada a sério pela vítima, o DJ Geraldo Campelo da Paz Portela Neto, de 29 anos.
Tinho Pimentel, como era chamado, não aceitou o conselho de um garçom do restaurante para ir embora e acabou morto por tiros desferidos da calçada do restaurante. Joarez, que também mora em Boa Viagem, voltou armado apenas 20 minutos depois de haver deixado o local, registra o boletim de ocorrência.
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Tinho e Joarez se conheciam e discutiram no restaurante. O motivo do brutal assassinato foi uma dívida de R$ 1.800 do DJ pelo aluguel de uma lancha. Testemunhas afirmam que o assassino estaria aparentemente drogado.
O DJ, que morava em um apartamento na Rua dos Navegantes, próximo ao restaurante, era tido como um rapaz simpático e pacífico. Amigos da família relatam que sua mãe, Ana Patrícia Pimentel Portela, está em desespero, por sofrer repentinamente uma dupla perda, pois a mãe, avó de Tinho, faleceu recentemente.
O DJ assassinado era de classe média alta. Seu único irmão, mais novo, é um dos sócios do luxuoso resort Sombra e Água Fresca, na praia do Pipa, no Rio Grande do Norte, cuja diária varia de R$ 1.200 a R$ 1.900.
O delegado Wagner Siqueira de Moraes, que comanda as investigações, está colhendo, neste momento, na Delegacia de Homicídios, no bairro de Cordeiro, na Zona Oeste, os depoimentos de quatro amigos do DJ que estavam com ele no restaurante.









