Da Redação do Blog – Na Primeira Vara Cível do Cabo de Santo Agostinho, um comportamento tem causado indignação entre advogados e partes envolvidas em processos: o juiz titular, José Roberto Alves Sena, tem comparecido ao trabalho apenas às quartas-feiras — e ainda assim, chega por volta das 12h30, quando faltam apenas 30 minutos para o fim do expediente forense, que se encerra às 13h.
A ausência contínua do magistrado está prejudicando a tramitação de diversos processos, especialmente os que envolvem honorários advocatícios — verbas de natureza alimentar — contrariando a orientação expressa do presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco, desembargador Ricardo Paes Barreto. Em reiteradas falas públicas, o presidente tem pedido prioridade máxima para a celeridade nesses casos, dada sua importância para a sobrevivência de milhares de advogados no estado.

Apesar disso, o juiz da vara não tem demonstrado qualquer sensibilidade ao apelo institucional. A situação é de amplo conhecimento da subseção da OAB no Cabo de Santo Agostinho, que acompanha os desmandos da unidade.
A insatisfação é geral, e cresce a cobrança para que o TJPE adote medidas efetivas para garantir o cumprimento da carga horária e a regularidade no andamento dos processos. O cenário, segundo advogados ouvidos reservadamente, “é de abandono e descaso com a prestação jurisdicional”.