Por Ricardo Antunes — Quase um mês depois da tragédia e da comoção em todo Brasil, o “Caso Miguel” pode cair no esquecimento.
O garoto de 5 anos caiu do nono andar de um dos prédios das Torres Gêmeas. Ele era filho da empregada doméstica do casal Sarí Côrte Real e Sérgio Hacker.
Sarí chegou a ser presa na hora, mas pagou fiança de R$ 20 mil e foi solta.
O delegado Ramon Teixeira ainda não colheu o depoimento de Sari. Ele já ouviu a manicure que estava no apartamento e a mãe do garoto.
O MP, até hoje, não designou o promotor do caso e a OAB também pouco fez, a não ser dar diversas declarações de que a Comissão de Direitos Humanos iria acompanhar o caso.
Até a mãe da criança, Mirtes Renata parece conformada com tudo, depois de ter dado várias entrevistas emocionantes. Duas passeatas foram feitas em frente ao prédio e renderam boas imagens e fotos nos jornais. O fato saiu até no Fantástico da Rede Globo.
Cabe lembrar, que o caso só veio a tona depois que o Blog do Ricardo Antunes divulgou os nomes dos envolvidos (veja aqui)
Na coletiva, um dia após a tragédia, a Polícia Civil não forneceu a identidade de ninguém. Nenhum site ou jornal também foi atrás dos nomes dos envolvidos.
Quando se soube dos vários funcionários fantasmas que vivem na Prefeitura de Tamandaré, também houve muito “barulho”, mas pouco efeito prático.
Estamos de olho.







