Da Redação do Blog — O nome da nova administradora do arquipélago de Fernando de Noronha, Thallyta Figueirôa, vai ser submetido à aprovação dos 49 deputados da Assembleia Legislativa de Pernambuco amanhã terça-feira, (17). Na sexta passada, ela foi sabatinada na Comissão de Justiça da Casa e seu nome foi aprovado por unanimidade. Ainda assim, houve um certo desconforto por parte de alguns parlamentares que esperavam que a gestora – primeira mulher a administrar a ilha – se aprofundasse em algumas pautas-bomba.
limpeza urbana é prestado pela mesma empresa desde 2005. De 2018 para cá, a prestadora vem atuando na ilha por meio de subsequentes aditivos ao contrato. Há várias queixas em relação à falta de qualidade do serviço prestado. O número de garis seria insuficiente.

Apontando preocupações, Diogo Moraes (PSB) fez onze perguntas sobre assuntos diversos, como dificuldades relativas ao saneamento do arquipélago, fiscalização de embarcações e construções irregulares, iniciativas de atenção à juventude e o cumprimento da Lei nº 17.624/2021, que proíbe a entrada de veículos à combustão em Noronha a partir de agosto deste ano. “O distrito é um local com problemas de várias grandezas”, observou.

Outros parlamentares que participaram da sessão, como Antônio Coelho (União Brasil) e Antônio Moraes (PP) mostraram preocupações com a questão ambiental, focando no uso de combustível fóssil na ilha, a legislação que prevê apenas o uso de veículos elétricos no arquipélago, a partir de agosto deste ano (a Lei nº 17.624/2021). “É um tema que precisa ser mais aprofundado por que a energia elétrica gerada em Noronha vem de um gerador movido a óleo diesel”, observou.
Representantes dos moradores locais, conselheiros distritais participaram da reunião. Presidente do Conselho, Otávio Minervino desejou sorte para a indicada ao cargo de gestora do arquipélago, mas disse ser “relevante discutir, mais para frente, a possibilidade de a população local eleger a pessoa que ocupará a função”. “Fernando de Noronha é o único lugar no Brasil que não escolhe seu governante”, criticou.

Thallyta Figueirôa, por sua vez, detalhou sua formação acadêmica e suas experiências à frente de cargos públicos. Ela não se aprofundou em nenhuma das questões levantadas pelos deputados ou conselheiros. No entanto, se comprometeu a acompanhar os temas de perto e discuti-los, num segundo momento, tanto com os parlamentares quanto com os representantes de Fernando de Noronha.







