Por Luiz Roberto Marinho – Vereadores de oposição do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife, acusam o prefeito Lula Cabral (Solidariedade) de tentar retomar o controle do Instituto de Previdência dos Servidores do Cabo de Santo Agostinho (Caboprev) com o início do funcionamento de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar supostas diárias utilizadas pelo atual presidente e Albérico Rodrigues e sua equipe.
Na sessão da Câmara Municipal da terça-feira (16) o clima foi de intensas críticas. O vereador Ricardinho (Rede) disse que o verdadeiro objetivo da CPI é afastar Albérico Rodrigues e, dessa forma, o escritório de advogacia contratado por ele para auxiliar no processo de devolução dos R$ 92 milhões desviados do Caboprev por Lula Cabral. O desvio levou à sua prisão, por quatro meses, em 2019, no Cotel, em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife.
Segundo Ricardinho, Albérico Rodrigues, funcionário de carreira do Instituto, faz uma gestão independente e a acusação de supostas irregularidades no uso de diárias é infundada, visando sobretudo afastá-lo para que Lula Cabral, atualmente no 4º mandato, tenha o controle da autarquia. A CPI, proposta por aliados do prefeito na Câmara Municipal, é presidida pelo vereador Rodrigo Neto (PSDB) e tem como relator Paulo Farias (Solidariedade), ex secretário de Lula Cabral, na época do furto e autor do requerimento de instalação.









