Por Igor Gielow – No início do debate promovido por Folha, UOL, TV Bandeirantes e TV Cultura, Lula (PT) buscou confrontar em sua sessão de perguntas o presidente Jair Bolsonaro (PL) com o legado da pandemia, cuja gestão desastrosa é um calcanhar de Aquiles do governo federal.
Em todas as análises qualitativas, de ambos os lados, a falta de empatia do incumbente durante o auge da crise sanitária é um ponto fraco apontado.
Bolsonaro tentou responder às acusações de falta de empenho na compra de vacinas dizendo que o governo federal foi o responsável pelas aquisições, esquecendo que só se mexeu quando São Paulo buscou pressionar pela vacinação por meios próprios.
É questionável o valor eleitoral disso a essa altura, dado que a pandemia está no retrovisor político do país hoje.
Sem muita saída, Bolsonaro buscou mudar de tema e trazer o tema do PCC e sua relação com o vice de Lula, o então governador paulista Geraldo Alckmin (PSB, antes PSDB).
Os candidatos até aqui estão mantendo uma tranquilidade relativa, com o presidente chamando o petista de “seu Lula”. O formato aberto permite um embate mais franco, a ver se o nível baixo da campanha se refletirá no palco esta noite.







