Da Redação do Blog — Lula até topa pegar o telefone e falar direto com Donald Trump, mas diplomatas brasileiros alertam: nada de conversa no improviso. Segundo fontes do Itamaraty, o ideal é que um possível telefonema entre os dois presidentes seja totalmente combinado antes — com roteiro bem fechado — pra evitar que o papo vire um vexame internacional, como já aconteceu com Zelensky, da Ucrânia, e Ramaphosa, da África do Sul.
A ideia do telefonema partiu da comitiva de senadores brasileiros que está em Washington tentando convencer os americanos a reverem a nova tarifa de 50% sobre o aço brasileiro. O problema é que Trump, atual presidente dos EUA, tem fama de ser imprevisível e já deixou outros líderes mundiais em saias justas em conversas “surpresa”.
Enquanto isso, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, tenta uma brecha na agenda da Casa Branca. Ele está em Nova York, mas avisou que, se alguém do governo americano topar recebê-lo, ele corre pra Washington pra negociar as tarifas cara a cara.









