Da Redação do Blog — Neste domingo, milhões de franceses vão às urnas para o primeiro turno das eleições legislativas, antecipadas pelo presidente Emmanuel Macron. Após a extrema-direita, liderada por Marine Le Pen, conquistar um recorde no Parlamento Europeu, Macron tenta evitar três anos de paralisia.
Segundo pesquisas da Bloomberg, o Reagrupamento Nacional (RN) de Le Pen lidera com 35% das intenções de voto. A Nova Frente Popular (NFP), coalizão de esquerda, segue com 28%, enquanto o partido de Macron tem apenas 20%. Com uma aprovação de 27%, Macron enfrenta um grande desafio.
David Magalhães, coordenador do Observatório da Extrema Direita, vê três anos difíceis para Macron: “Ele terá de enfrentar uma extrema-direita e uma esquerda muito fortes”. A transformação do RN, agora liderado por Jordan Bardella, jovem eurodeputado popular nas redes sociais, impulsiona ainda mais o partido.
Se as projeções se confirmarem, o RN pode eleger o primeiro premier de extrema-direita da França. A ascensão do RN e as alianças estratégicas, como com os Republicanos, mostram que o cenário político francês está em constante mudança. A esquerda, liderada por Jean-Luc Mélenchon, também busca seu espaço, mas parece improvável que se alie a Macron.









