Por Ricardo Antunes – Uma mulher de 46 anos foi morta a tiros em Ipojuca, no Grande Recife, na tarde da terça-feira (29). A vítima, identificada como Simone Marques da Silva, foi assassinada poucas horas depois de prestar depoimento na Delegacia de Porto de Galinhas, no inquérito que investiga desvios de verbas de emendas parlamentares da Câmara de Ipojuca.
A informação foi divulgada pelo G1 PE, mas o Blog apurou um detalhe impressionante: a polícia não tem nenhuma dúvida de que o assassinato foi uma queima de arquivo. Simone era amiga de Edjane Silva Monteiro, uma das presas na Operação Alvitre, que apontou um desvio de mais de R$ 60 milhões em emendas de vários vereadores. Advogada, Edjane é uma das donas da Rede Vhida, instituição suspeita de participar do esquema.

Simone Marques era professora da Faculdade Novo Horizonte, citada no inquérito que apura um desvio de emendas parlamentares que pode chegar a R$ 27 milhões. A faculdade seria uma das empresas usadas pelo grupo criminoso para realizar os desvios.
De acordo com o G1 PE, consta na certidão de comparecimento que Simone chegou à Delegacia de Porto de Galinhas por volta das 12h40, acompanhada de um advogado, e permaneceu no local até as 13h.
Segundo o advogado, que preferiu não se identificar, após pegarem a certidão de comparecimento, os dois saíram de carro e voltaram ao escritório do defensor. Simone foi deixada na frente do estabelecimento e seguiu sozinha para casa.
O G1 questionou a Polícia Civil sobre a possível relação entre o assassinato e a investigação das emendas parlamentares, mas a corporação se limitou a informar que o caso foi registrado como “homicídio consumado” e que foi aberto um inquérito “para apurar as circunstâncias do crime e identificar a autoria”.
No entanto, fontes ouvidas pelo Blog afirmam não ter dúvidas: foi queima de arquivo.
Nós vamos acompanhar de perto mais esse crime cometido por bandidos que roubam o dinheiro público e matam inocentes. Ainda hoje voltamos com mais informações.








