Por UOL – Três pessoas foram presas na manhã de hoje por suspeita de serem mandantes da morte da vereadora Marielle Franco.
O que aconteceu
Chiquinho Brazão, deputado federal; Domingos Brazão, conselheiro do TCE-RJ, e Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do RJ, foram presos. A identidade deles foi divulgada pelo canal GloboNews.
Crimes. Eles foram presos por suspeita de serem “autores intelectuais” dos homicídios, segundo a PF, de Marielle e do motorista Anderson, assim como pela tentativa de homicídio da assessora de Marielle, Fernanda Chaves, que também estava no carro no dia do crime.
Além dos três mandados de prisão, 12 de busca e apreensão são cumpridos. Todos na cidade do Rio de Janeiro, informou a Polícia Federal.
Delação de Ronnie Lessa apontou Chiquinho como mentor do crime. A citação motivou a mudança do caso do Supremo Tribunal de Justiça para o Supremo Tribunal Federal.

Chiquinho negou envolvimento após ser apontado por Lessa. Após a delação do ex-PM, ele afirmou que “tinha a mesma posição política que Marielle”. Ele também questionou a delação afirmando que era o “relato de um criminoso”.
Domingos, por sua vez, disse que não lembrava quem era Marielle. “Não conhecia e não me lembro da vereadora, nem como assessora do Freixo”, informou.
Delação homologada
A homologação da delação de Ronnie Lessa foi anunciada pelo Ministéiro da Justiça. O ministro Ricardo Lewandowski afirmou que não teve acesso ao conteúdo e que o caso tramita em segredo de Justiça.
Processo está nas mãos de Alexandre de Moraes. Lewandowski afirmou que resultados sobre o que foi apurado devem ser divulgados “muito em breve”.









