Da Redação do Blog — Centrais sindicais, movimentos sociais e partidos de esquerda ocupam a Praça da República, em São Paulo, na manhã deste domingo (7), em um ato contra a anistia aos envolvidos no golpe de 8 de janeiro e em defesa da soberania nacional.
Em meio a faixas e bandeiras pedindo a condenação de Jair Bolsonaro (PL), uma jovem chamou a atenção ao lembrar do passado autoritário do país. “O Brasil sofreu um golpe em 64. Se a gente não corrigir esse erro, a tendência é que aconteça tudo de novo. Não faz tanto tempo assim. A gente não pode deixar isso se repetir”, afirmou, em referência à anistia concedida aos militares e golpistas da época.
A pauta da soberania ganhou força após os EUA imporem um tarifaço de 50% a produtos brasileiros, em meio ao julgamento de Bolsonaro no STF. Para os organizadores, o movimento de Washington tenta interferir diretamente na política nacional, como já ocorreu em 64.
Lideranças do PT e PSOL reforçaram o tom político do ato. Guilherme Boulos e Érika Hilton discursaram ao lado dos ministros Alexandre Padilha (Saúde) e Luiz Marinho (Trabalho). O deputado federal Kiko Celeguim (PT) criticou o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) por articular anistia. “Isso não interessa ao Brasil, só a um grupo pequeno”, disparou.









